sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Psico-análise.

E o sangue ainda corre, corre quente, rápido, com cheiro de sangue! Você, criatura que sequer existe, que sequer sonha, que sequer sente, jamais seria capaz de me derrubar! Como a pulga que só consegue provocar o mal estar de uma coceira passageira; como uma brisa fraca num dia de calor insuportável, que de nada adianta; como um inseto nojento que sai do esgoto e de tão nojento e gordo não consegue voltar pra lá sem antes sujar tudo por onde passa, você, criaturinha despresível que o destino, de tão bom, não me fez nem ter o desprazer de conhecer, você não foi capaz de causar nem mais que uma semana de estragos! Sabe por quê? Porque com a mesma intensidade que caio, eu me levanto. Com a mesma força com que seres escrotos como você saem do nada para nada fazerem, eu sei me deitar olhando os ponteiros de um relógio que marca os segundos e vomitar todo o meu ódio, destilar todo o meu veneno, limpar minhas glândulas, salvar meu tecido do seu câncer e me levantar dali de alma lavada, exatamente como se nada, nadinha, nadica de nada tivesse acontecido. Para pessoas como você só digo uma coisa: volta pro mar, oferenda! Nada como um dia após o outro; uma conversa após a outra e ver a verdade que vem da íris humana. Amém!

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