quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A maneira mais fácil que encontrei de explicar qualquer coisa para as outras pessoas é através de exemplos, comparações. Por exemplo, se eu fosse um inseto, seria um coró, porque só sei comer, ando lentamente e durmo muito. Se fosse um animal, seria, no trabalho um leão, com meus seres amados um cachorrinho e nos meus dias de folga, definitivamente, um bicho preguiça...não que eu fique pendurada no pau, antes que me venham com piadinhas. Se fosse um automóvel, com certeza eu seria uma Pajero TR-4 - metida a besta, eficiente nas decidas, lenta na subida, encara qualquer terreno sem reclamar e, pricipalmente, bebe MTO, mas só serve se for combustível de boa qualidade se não, da problema pra pegar pela manhã. No caso de ser uma fruta, o que provavelmente eu jamais seria porque odeio frutas, seria um limão daqueles que não são docinhos, sabem? Não sei o nome...mas enfim, seria isso porque sou VERDE, pareço que sou azeda, mas não sou e ninguém resiste, adora dar uma lambidinha (no bom sentido, desde já fique bem claro). Se fosse um filme, por sua vez, eu seria Matrix 1, porque com certeza, nem o Neo viaja tanto naquela história quanto eu. Se fosse uma novela da globo, eu seria Mulheres Apaixonadas, não importa quando, nem onde nem porque, sempre tô apaixonada por alguma coisa, ainda bem! Se fosse uma praia eu seria a praia brava de Cabo Frio, difícil de chegar, da medo quando chega, dizem que não tem nada de mais, mas é simplesmente inesquecível aquele mar! Se fosse uma pessoa famosa, uma personalidade, alguém que já saiu na televisão, seria o Collor, porque também acho que quem paga ágio é otário! tô brincando, acho que tentaria ser o Ghandi. O cara, pra mim, era O CARA...o nem me veham com aquela história do caminhoneiro que ninguém merece! É isso...me comparando, me exemplificando talvez fique mais fácil de me entender e desde já deixo bem claro, se eu fosse homem eu amaria exatamente a mesma pessoa que eu amo sendo mulher...só mudaria a minha opção sexual, mas o sentimento, o amor, o sentimento em si, seria exatamente o mesmo!

sábado, 19 de janeiro de 2008

Acabei de descobrir o google Earth. Tá certo, concordo que sou meio atrasadinha pra algumas coisas. Mas é assim mesmo, atrasada em algumas coisas, bem precosse em outras. Nornal. Espero. Mas retomando a linha inicial do raciocínio, se é que existe um, como que pode uma coisinha tão insignificante quanto a Terra despertar tanto interesse em mim? Será que é porque não tenho milhoes pra pagar uma viagem a outro planeta? Não, não creio. Já borro de medo de avião, imagina entrar num foguete? Nem f...o! Mas o fato é que viajando pela Terra e podendo ver cidades, construçoes mundialmente conhecidas, lugares aqui do lado e tão lá longe de mim, sinto ferver em mim o único sentimento que carrego desde as fraldas até hoje sem qualquer alteração: o gosto extremo por tudo aquilo que é novo, desconhecido e diferente! Como eu tenho contade de conhecer lugar por lugar desse planeta! Lógico que sei muito bem que talvez tudo, tudinho, não seja possível, mas impossível ou não quero conhecer, morar, viajar, no maior número de lugares que puder! As vezes quando começamos a caminhar de cabeça baixa, por assim dizer, começamos a achar que a vida se resume àquela realidade que se formou a sua volta. Como se não existisse possibilidade viável de mudanças. Só que o fato de não ser apegado a bens materiais tem lá suas vantagens e pra mim significa não ser escravdo de nenhuma rotina. A vida é sim muito interessante, desde que enquanto estivermos vivos não nos esqueçamos do seu fim, qual seja, EVOLUIR. E ninguém evolui parado juntando dinheiro! A evoluçao, ao menos para mim só é possível quando o objeto dela - o homem, usa os meios existêntes - o mundo e suas possibilidades, diferenças, pessoas, etc para atingr o fim - crescer espiritualmente. Pois quem realmente acredita numa força maior, seja ela conceituada com o nome que quiser, sabe que quanto mais o homem se aproxima da sua natureza humana, muito mais ele se afasta da sua natureza espiritual. E pra saber qual a mais importante basta uma simples pergunta: quem dura mais, o corpo ou o espírito. Livre arbítrio, eis a questão. E pra mim o mundo é sim um lugar perfeito!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Saudade, eita palavrinha abrangente essa! Quem sabe explicar os limites desse sentimento? Quem sabe definir tudo aquilo que a saudade define? Talvez o "Pai Mei", mas o pobrezinho já se foi...saudade dele. Nesses dias pós tudo, pós festas, pós ano velho, pós viagens, a última coisa que deveria estar rondando a minha áera seria esse sentimento. Mas muito porém nessa hora! A saudade é irreverente, ela da seu jeitinho de chegar. Seja sentindo falta de algo que se fez a poucas horas e de tão bom poderia estar ainda durando, seja a falta de conversas sentadas na calçada há anos atrás. Seja da forma que for, a saudade se faz presente sempre! Mas de certa forma essa sensação nos faz vivos. Vivos na nossa própria memória e em tudo aquilo que nos fez bem ao coraçao, porque acho meio difícil alguém sentir saudade de coisas ruins e, se sentir, daí já é outra história!